Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura apresentam:
Idealizado pela Benfeitoria e financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura do ISS-RJ, o Bossa Nossa mostra a potência que emerge quando todas esferas sociais se unem no fomento à produção cultural da cidade maravilhosa.
Imagina só... pegar o melhor que o financiamento coletivo tem...
... e oferecer justamente pra galera que cria, recria e resiste e empreende, em todas as esquinas?
Vem com a gente mergulhar e descobrir o que, afinal, é o Bossa Nossa - e como ele mobilizou mais de R$3.5Milhões de mais de 20 mil pessoas para a cultura.
Juntas, essas ações apoiaram com mais de 190 projetos, que arrecadaram R$3.512.168,00 com a colaboração de 20.664 pessoas (quase dois Maracanãzinhos cheios de gente vibrando pela cultura e pela economia criativa da cidade o/)
Claro que botamos a boca no trombone pra contar e chamar todo mundo pra participar ( e fomos ouvidos!)
Esses números são lindos, potentes e, mais que isso, representam pessoas e seus sonhos! Sonhos que impactam territórios e outras milhares de pessoas, tendo a criatividade e a paixão como combustível. É um prazer ter feito parte dessas histórias, e, mais do que isso, colaborado para amplificar essas vozes - que, juntas, têm um enorme impacto simbólico no imaginário coletivo...
Falando em pessoas e números, o Bossa (junto com parceiros importantíssimos), em 2 anos, ofereceu 28 oficinas de capacitação em financiamento coletivo, para 396 pessoas!
Antes da pandemia, todas eram presenciais (o coração chega a apertar de saudade do olho no olho). Depois, adaptamos para online e... fomos surpreendidos por uma conexão ainda mais forte! Fruto da urgência do contexto e, também, de uma linda construção feita em 2 anos de ações mensais com produtores culturais. Aprendizado chave: consistência é fundamental para criar e fortalecer comunidades.
Chega ser emocionante ver como rede funciona! 396 pessoas aprenderam mais sobre uma ferramenta que pode tirar seus projetos da gaveta e engajar seu público! Muitos enviaram projetos meses depois da oficina. Pode ser hoje, amanhã ou depois, mas é sempre um sopro adicional de esperança para viabilizar sonhos, empreendimentos, trabalhos, sorrisos - e tudo que nasce do melhor da bossa carioca: criatividade e colaboração.
Você sabia que, embora as campanhas grandes que fiquem famosas, a maior parte dos projetos de financiamento coletivo é de pequeno porte? 90% deles precisam arrecadar menos de R$50 mil para ganhar vida, valor que foge de muitas das propostas de editais de fomento direto. Ou seja, o financiamento coletivo é, muitas vezes, a única oportunidade para essas pessoas e organizações! E, quem experimenta, garante: dá trabalho, mas é muito potente, para além da arrecadação.
Como gostamos de dizer: É mais sobre o COLETIVO DO QUE SOBRE O FINANCIAMENTO.
Somos suspeitos para falar, por isso trazemos uma pessoa que o mundo inteiro precisa conhecer, que não só descobriu o Financiamento Coletivo através do Bossa, como mandou tão bem, que foi premiada em 2019, com o checão de R$10mil do Programa.
Com vocês, a Musa Regina Tchelly, falando de como o apoio do coletivo fez diferença para o Favela Orgânica:
Isso mesmo, além de muita divulgação, oficinas mensais e consultoria 1 a 1, o Bossa ainda premiou projetos nas duas edições com o super checão de R$10 mil!
Em um disputa acirradíssima, o público consagrou o projeto vencedor. A campanha esperava arrecadar inicialmente R$5 mil reais e terminou com mais de R$19 mil!! Um projeto sobre arte, raça e memória foi pras ruas (e paredes) de mais de 200 benfeitores, exaltando 8 artistas negros da música brasileira!
A Viagem de Dorinha, projeto finalista, contava a história de uma menina que infelizmente conheceu a maldade, mas aprendeu a superar essa dor com viagens pela história, e hoje, é ela que ensina a gente sobre emoções:
E nesse pódio, ainda tivemos O Roda não Para! Uma trupe de palhaços que não deixou a peteca cair e se virou na corda bamba para seguir levando sorrisos pra crianças em hospitais da cidade.
É... começamos 2020 com um sorriso de orelha a orelha, diversas campanhas de carnaval pra botar o bloco na rua, mas logo em seguida, fomos todos impactados.
Teatros vazios, ruas em silêncio, Cinemas e espaços culturais fechando suas portas. Pessoas sem seus feitios e seus sustentos. Nos chocamos, nos entristecemos, mas não congelamos.
Vimos centenas de iniciativas movimentarem esforços para combater um vírus e toda a desigualdade que foi escancarada.
Vimos o setor cultural enfraquecido, ao mesmo tempo em que era combustível de fôlego e fé para todos. Vimos como, mesmo em tempos difíceis, foi justamente essa bossa do carioca de driblar, buscar frestas na imaginação e confiar na rede de colaboração, que criou projetos para distribuir esperança:
Pois é, em meio a pandemia que escancarou mais as desigualdades e fragilidades de diversos setores, vimos no Bossa como a inventividade carioca não parou!
A cultura mostrou seu caráter de resistência, alívio e acolhimento, e mesmo com impactos profundos, a colaboração tomou frente e permitiu que cinemas ficassem abertos, clipes e lives fossem produzidos, livrarias fossem criadas e festivais fossem lançados.
Mas a gente sentiu que poderia colaborar ainda mais!
Essa tecnologia multiplica o valor arrecadado pelo público junto a um ou mais parceiros! No Bossa, cada real do público foi triplicado pelo Fundo Bossa Nossa, realocado do projeto original, em parceria com a Prefeitura e nossos patrocinadores lindos!
Com uma chamada de 1 mês, recebemos mais de 90 propostas emocionantes e, depois de uma curadoria dificílima, 6 iniciativas foram selecionadas para construírem suas campanhas.
De Realengo ao infinito virtual, dos Muros da Cidade pra capa do Jornal O Globo e sites internacionais, na linguagem de sinais e na musical, tivemos nossas expectativas ultrapassadas ( é sério, a arrecadação foi 2,3x maior que o previsto!)
Os resultados do Match vieram como o chorinho de Matte na praia, ou a promoção de 3 por 10 do ambulante numa sexta de carnaval: Encheram nossos corações de alegria e certeza de que fomentar a cultura carioca traz frutos efetivos e afetivos.
É como um dos projetos finalistas do prêmio bem fala…